Um estudo bastante sério do Hospital Emilio Ribas de São Paulo (referência em infectologia) põe em questão as tantas ditas pesquisas de médicos desconhecidos acusando a tatuagem artística como responsavel por contaminações e disseminação de hepatite B e C no Brasil.
É visível o tom de preconceito dessas falsas pesquisas que, no mínimo colocam em risco a saúde pública quando divulgam informações erradas e sem fundamento.
Na segunda parte do documento que irei apresentar por link, fica nítido que não existe nada que coloque a tatuagem como causadora de epidemias. Aqueles que acusam a tatuagem por contaminações se aproveitam dos 40% dos casos de hepatites C e B onde não se tem idéia de qual poderia ter sido o foco de contaminação. Então se coloca a tatuagem, manicures e acupuntura como possíveis causadores, apenas isso.
Só podemos então, baseados em estudos sérios dos melhores infectologistas do país, acreditar que não passam de suposições desses antiprofissionais da saúde e da imprensa que denigrem nossa imagem.
O mais grave, como foi dito acima, é o fato de que as veradeiras pesquisas apontam as transfusões de sangue e relações sexuais como principais causas de infecções por hepatites, somando 60% dos casos. Omitir tais informações é no mínimo criminoso.
Não podemos ficar quietos deixando que nos acusem a revelia, até mesmo porque temos estúdios muito mais adequados à biossegurança do que a maioria de hospitais e clinicas.
Segue link:
http://www.infectologia.org.br/anexos/I%20Consenso%20para%20hepatite%20C_em%20portugu%C3%AAs.pdfPrestem atenção na segunda parte do documento e verão, talvez com muita revolta que o preconceito só mudou de forma, sendo visivel agora em pseudopesquisas e leis absurdas contra nossa classe.